Convidado do programa semanal da coluna GENTE (disponível no canal da VEJA no Youtube, no streaming VEJA+ e também na versão podcast no Spotify), Wolf Maya, 71 anos, fala, entre vários assuntos de forma franca e sincera, sobre como encara sua sexualidade – tema que diz tratar abertamente com os alunos mais jovens que, a seu ver, lidam sem tabus com os rótulos antes estigmatizadores da indústria audiovisual.
“Sou mais homoafetivo do que homossexual, já cheguei a essa conclusão muito tempo atrás. Na verdade, tenho grandes amigos. Mas a sexualidade… Sempre gostei de uma sexualidade perto, criativa e gosto muito de filhos. Podia ter 4 ou 5, é que na época que comecei as minhas relações, eu era muito sem esperança para as meninas, minhas mulheres, para os meus amores, e aí tiraram os filhos. Já tirei uns 3 filhos que poderiam estar aí vivos e adoraria que tivessem. Mas tenho duas maravilhosas e um de criação, maravilhoso também. Essa relação da sexualidade comigo é resolvida há muito tempo, por mais que hoje seja uma bissexualidade. Sem dúvida, acho que o ser humano naturalmente é bissexual. Mas declarar isso significa assinar um termo de sexualidade particular. A minha sexualidade não interessa, convivo muito bem com ela. Sou feliz”.
Perguntando sobre como é sua homoafetividade, ele responde: “Gostar de homem sem preconceito porque é homem. Ou gostar de mulher sem preconceito porque é mulher. A libido é que me pega. Não tenho uma libido desenvolvida de sensualidade, de tesão, não conseguiria fazer um homem feliz, casar com um homem. Não vou me integrar, porque me conheço e sei, mas não vou julgar isso nunca. Nem a mim mesmo me interessa julgar”.
Sobre o programa semanal da coluna GENTE. Quando: vai ao ar toda segunda-feira. Onde assistir: No canal da VEJA no Youtube, no streaming VEJA+ ou no canal VEJA GENTE no Spotify, na versão podcast.