Zazá Pecego, stylist sênior da Vogue Brasil, foi demitida da revista na última semana, dias após fazer uma publicação associada ao assassinato de Charlie Kirk. No dia 11 de setembro, um dia após Kirk ser baleado durante evento na Utah Valley University, nos Estados Unidos, Zazá compartilhou em sua conta no Instagram uma imagem com a frase “I love when fascists die in agony” (eu amo quando fascistas morrem agonizando). Em sua campanha contra “extremistas”, ou seja, perfis que estariam fazendo apologia à morte de Charlie Kirk, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) cobrou a revista nas redes sociais.
“A Vogue tem conhecimento que seus funcionários como a Zazá Pecego fazem apologia de crime e comemoram o assassinato de inocentes simplesmente por expressar suas ideias livremente, como Charlie Kirk?”, questionou. Em uma publicação, nesta terça-feira, 16, Zazá afirmou que a frase não fazia referência à morte de Kirk, mas à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro.
“O post não estava endereçado ao nome de ninguém e seguia uma sequência de stories (postados com um intervalo máximo de quatro ou cinco minutos) sobre a condenação de Jair Messias Bolsonaro. A frase nada mais era do que uma metáfora do que o ex-presidente representa. Não me arrependo da minha posição política e repudio qualquer forma de manifestação violenta que silencie debates democráticos. Sofri centenas de ataques racistas, ameaças de violência sexual, tive meus dados e de minha família vazados e precisei buscar um local provisório de segurança”, escreveu em um trecho.