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Vitória ultrapassa São Paulo no ranking das cidades mais competitivas do país

Vitória, a capital do Espírito Santo, ultrapassou São Paulo, a maior cidade do país, no ranking de municípios mais competitivos em 2025, divulgado nesta quarta-feira, 27, pelo Centro de Liderança Pública (CLP). Florianópolis (SC) segue na liderança da lista, mas agora Vitória ocupa a segunda posição, rebaixando a capital paulista para o terceiro lugar. Esta é a sexta edição do estudo que, neste ano, avaliou municípios com 80 000 habitantes ou mais. Por esse critério, a amostra somou 418 cidades – o equivalente a 7,5% do total brasileiro.

Para compor a relação, estudo avalia o desempenho das cidades em três áreas: institucional, social e econômico com pesos de 19,5%, 42,4% e 38,1% respectivamente na nota final de cada município. As áreas se desdobram em 65 indicadores que vão da sustentabilidade fiscal da prefeitura à segurança pública e à geração de empregos formais.

Florianópolis, a campeã do levantamento, sustentou sua liderança geral ao obter o primeiro lugar na área econômica, puxada pela boa avaliação de seu dinamismo econômico e ambiente de inovação, pela melhora de sua infraestrutura de telecomunicações e pela boa oferta de mão de obra qualificada. Esses fatores compensaram a piora nas outras áreas.

No aspecto institucional, por exemplo, a capital catarinense recuou 13 posições para o 59º lugar, pressionada pela piora da sustentabilidade fiscal e pela má avaliação da máquina pública. Na área social, a cidade perdeu cinco posições e ficou em 69º lugar. Entre os maiores reveses, estão o tombo de 91 posições no acesso à saúde, item em que a ocupa a 218ª posição, e o recuo de 31 posições em segurança pública, colocando-a na 47ª posição.

Vitória, por sua vez, manteve o terceiro lugar tanto na área institucional quanto na econômica. Além disso, seu desempenho na área social melhorou significativamente, o que a fez subir 66 posições para a 79ª colocação. Seus maiores saltos foram registrados na qualidade da educação, em que ganhou 97 posições, para o 100º lugar; telecomunicações (+28 posições, terminando em 300º), e acesso à saúde (+18 lugares, para a 4ª colocação). A segurança pública, área em que Florianópolis piorou, também trouxe alento aos vitorienses, galgando três posições até a 374ª.

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No caso de São Paulo, houve piora em aspectos importantes, o que lhe custou o rebaixamento para o terceiro lugar no ranking geral das cidades mais competitivas do país. A deterioração mais acentuada ocorreu nos indicadores de segurança pública. Nesse quesito, a capital paulista despencou 140 posições em relação ao ano passado, ficando agora no 200º lugar. A qualidade da educação também recuou 59 degraus, pondo o município na 190ª colocação. No cuidado com o meio ambiente, os paulistanos regrediram 39 posições e ocupam agora a 233ª colocação. Com tudo isso, a área social foi a que mais recuou de um levantamento para outro: dez posições, colocando São Paulo no 59º lugar.

Uma das cidades mais e centro financeiro do país, São Paulo também andou para trás na área econômica. Segundo o estudo da CLP, o município perdeu uma posição nesse pilar e é agora a 5ª no ranking. Entre os indicadores que compõem essa área, o maior tombo ficou com a inserção econômica. Nesse quesito, a capital paulista despencou 65 degraus, parando na 136ª posição. A inserção econômica apura aspectos como geração de empregos formais e proteção à população vulnerável.

A única área em que São Paulo melhorou em relação ao ano passado é a institucional, na qual saiu da vice-liderança para a primeira posição. O responsável pela ascensão é a situação fiscal equilibrada do governo municipal. Ter dinheiro nos cofres, contudo, não se traduziu em melhora no funcionamento da máquina pública paulistana. Nesse quesito, a cidade perdeu seis posições, sendo agora a 39ª do ranking.

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