counter Violência no RJ vira produto eleitoral em duelo de reuniões de esquerda e de direita – Forsething

Violência no RJ vira produto eleitoral em duelo de reuniões de esquerda e de direita

A segurança pública é hoje a maior preocupação dos eleitores brasileiros. Como tudo que mobiliza e atrai votos, a operação militar das forças de segurança pública do Rio de Janeiro contra o Comando Vermelho virou rapidamente, nesta quarta, um produto eleitoral.

Lula, que estava fora do país, correu para fazer uma reunião com os ministros do governo, acuados pelas acusações do governador do Rio de janeiro, Cláudio Castro, sobre a suposta falta de apoio federal no combate ao crime organizado.

A crítica que doeu no governo petista foi a falta de interesse da gestão em estabelecer uma intervenção das Forças Armadas no Rio de Janeiro, a partir de uma GLO. Castro levou a discussão sobre o combate ao crime organizado para o campo do “narcoterrorismo”. Justificou seu entendimento no aumento do poder bélico do crime, que já desafia a capacidade das forças policiais no Rio.

Os ministros de Lula correram para questionar as falas de Castro, mostraram dados que confirmam a atuação de diferentes órgãos contra o crime organizado, mas nada falaram sobre a resistência de Lula a usar as Forças Armadas para combater as facções.

Nesta quarta, um duelo de reuniões envolve, de um lado, o governo Lula e ministros que integram a cúpula do Planalto. De outro, governadores de direita que ensaiam uma união para oferecer apoio militar ao Rio, numa tentativa de mostrar a inércia do governo petista.

Fora dessa arena eleitoral, a tragédia vivida nas comunidades do Rio de Janeiro, nesta semana, envolve milhares de famílias, mais de cem mortos e muitas dúvidas sobre os rumos a serem tomados para conter essa guerra urbana.

Publicidade

About admin