Interpretando sua primeira vilã em novelas, Grazi Massafera tem chamado a atenção em Três Graças com uma Arminda cruel, ambiciosa, preconceituosa e levemente debochada – características que remetem diretamente a Lola Argento (Camila Pitanga), a anti-heroína de Beleza Fatal, da HBO Max. Justamente a trama que foi citada de forma irônica em recente evento da TV Globo, o Upfront. Seja por coincidência ou inspiração, é difícil não enxergar detalhes da antecessora escrita por Raphael Montes na nova trama de Aguinaldo Silva. Para mostrar essas semelhanças, a coluna GENTE reuniu três particularidades que unem as duas personagens.
Debochadas e preconceituosas. Um dos traços mais explícitos é o preconceito sem filtro. Em Beleza Fatal, Lola não poupava críticas à nova geração: “Tudo é mimimi, tudo é machismo, é homofobia, é fotofobia” foi apenas uma das muitas frases que viralizaram. E como não lembrar do “Viva os gays”? Já em Três Graças, Aguinaldo Silva deu o mesmo estilo à sua nova megera. Arminda, em tom de superioridade, chegou a afirmar: “Esse país nunca devia ter deixado de ser uma monarquia. País de índio, ou melhor, de povos originários indígenas”.
Crueldade. Assim como Lola maltratava Sofia (Camila Queiroz), filha de sua prima e sua grande rival na trama, Arminda também serve doses de desprezo dentro da própria família. A personagem de Grazi não apenas foge dos cuidados da mãe, Josefa (Arlete Salles), como ainda a humilha por seus problemas de memória. “Está ficando caduca e gorda”, disse, em um dos diálogos do capítulo exibido na quarta-feira, 23.
Ambição. Amante do poderoso Ferette (Murilo Benício), Arminda participa do esquema altamente lucrativo de falsificação de remédios. Já Lola se casou com o corrupto Benjamim (Caio Blat) movida pelo dinheiro e poder.
