O papa Leão XIV ordenou que ritos de purificação fossem realizados na Basílica de São Pedro nesta segunda-feira, 14, após um homem urinar no Altar da Confissão, acima do túmulo de São Pedro, o primeiro pontífice da história. A identidade do autor do ato não foi divulgada. Leão ficou “horrorizado”, segundo o jornal britânico The Telegraph, com a profanação do altar, onde a missa é celebrada.
O homem foi abordado por dois policiais e se abaixou para vestir as calças, de forma a expor o traseiro a uma multidão de fiéis. Ele foi, então, preso por gendarmes, como é chamada a força policial do Vaticano. Acredita-se que ainda esteja sob custódia. Após o incidente, o papa pediu para que o processo de limpeza fosse realizado “com urgência”.
Man breaks into St. Peter’s Basilica and urinates on the altar. Total desecration in the heart of the Vatican.
The Pope supports mass immigration… looks like he got exactly what he asked for. pic.twitter.com/QBMrUqkO7U
— Global Dissident (@GlobalDiss) October 11, 2025
+ Lula se encontra com papa Leão XIV no Vaticano e faz convite para a COP30
Leão se reuniu com o cardeal Mauro Gambetti, um dos principais responsáveis pela basílica, para discutir formas de proceder com a purificação. O local foi temporariamente fechado nesta segunda para que o ritual fosse realizado. Orações e salmos foram lidos e água benta foi aspergida no altar, que fica sob o dossel de bronze Baldacchino, esculpido no século XVII.
O pontífice americano, sucessor do papa Francisco, “queria restaurar a santidade do lugar e pedir perdão a Deus” o quanto antes. Trata-se da terceira vez em dois anos que o altar-mor é profanado. Em fevereiro, um homem pulou no altar, gritou insultos e derrubou seis candelabros históricos, que foram severamente danificados. Em 2023, um polonês tirou a roupa e ficou nu em protesto contra a guerra na Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022. Ele estava com as palavras “salve as crianças na Ucrânia” escritas nas costas com caneta preta.