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Vídeo: Fogo se alastra por florestas na Grécia, atingida por grande incêndio em julho

Um grande incêndio florestal que se alastra pela Grécia nesta sexta-feira, 8, deixou ao menos uma pessoa morta. O país enfrenta um verão quente e seco, impulsionado pelo aquecimento global. Há regiões ao redor de Atenas, capital do país, que registram poucas chuvas há meses. No momento, ventos fortes, alguns a 80 km/h, dificultam o controle das chamas ao impedir que a água atinja o local planejado.

“Se o vento não diminuir, teremos grandes problemas”, disse o vice-prefeito de Ancient Olympia, Georgios Linardos, à emissora estatal ERT.

A pequena cidade de Keratea, é atingida por chamas fora de controle. Por lá, bombeiros encontraram o corpo de um idoso em uma estrutura queimada, informou o porta-voz do Corpo de Bombeiros Grego, Vassilis Vathrakogiannis. Em paralelo, incêndios queimaram olivais e florestas na região de Antiga Olímpia, enquanto a ilha turística Cefalônia também tenta aplacar o fogo.

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O vento não tem sido um problema apenas para apagar o fogo, como também para o transporte marinho. As rajadas geraram atrasos na partida de balsas em portos próximos a Atenas. Na ilha de Milos, dois turistas vietnamitas se afogaram no mar por causa do tempo instável.

No início de julho, um incêndio florestal que consumiu a ilha de Creta, na Grécia, forçando mais de 1.000 pessoas a deixarem suas casas em meio a alertas de retirada emitidos pelas autoridades locais. fogo. Cerca de 230 bombeiros, juntamente com 46 veículos e helicópteros, foram mobilizados para conter o incêndio em Creta, que eclodiu um dia antes perto da cidade de Ierápetra, na costa sudeste da maior ilha grega.

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A Grécia e outros países do Mediterrâneo se encontram numa área que os cientistas chamam de “foco de incêndios florestais” — onde o fogo é comum durante verões quentes e secos. Segundo especialistas, o fenômeno se tornou mais frequente e intenso nos últimos anos devido a galopantes mudanças climáticas.

+ Vídeo: França luta, mas falha em controlar maior incêndio florestal em sete décadas

França em brasas

A Grécia não é o único país a lidar com incêndios florestais. Na quinta-feira, 8, o fogo que assola o sul da França já havia queimado 16 mil hectares, o que corresponde a 22 campos de futebol nas métricas da FIFA. Trata-se do maior incêndio florestal no país em mais de sete décadas. Mais 2 mil bombeiros atuam na região para tentar controlar as chamas, que não dão sinais de apaziguamento. Ao menos 13 pessoas ficaram feridas e duas estão em estado grave, incluindo um bombeiro.

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As chamas, que não estão distantes da fronteira com a Espanha, também foram impulsionadas por ventos fortes e pela vegetação esturricada. A ministra do Meio Ambiente francesa, Agnes Pannier-Runacher, disse à rádio France Info que o fogo é “consequência das mudanças climáticas e da seca” que assola a área.

A situação pode ser agravada nos próximos dias, já que uma nova onda de calor atingirá a França nesta sexta-feira, 8, com previsão de se estender por vários dias — no final de julho, o Mediterrâneo enfrentou uma onda de calor extremo, levando a um verão mais quente e seco, sendo responsável por incêndios colossais na Turquia.

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