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Vídeo: erupção do Kilauea, no Havaí, causa fenômeno vulcânico raro

O vulcão Kilauea, no Havaí, está em atividade intermitente desde dezembro passado, mas na terça-feira 2 a força com que a lava foi expelida de seu cume, lançando o líquido cor de fogo a 100 metros de altura, causaram um fenômeno raro. Imagens capturadas pelo Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês) mostram uma espécie de tornado girando em frente à parede laranja de magma.

“Sabemos que você já ouviu falar de um vulcão, mas que tal um volnado?”, brincou o USGS em uma publicação no X (ex-Twitter), juntando as palavras “vulcão” e “tornado”.

O fenômeno ocorre quando o calor vulcânico extremo se mistura com o ar mais frio, resultando em uma rodamoinho de poeira, pedra e cinzas.

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Esta foi a 32º erupção no Kilauea desde dezembro de 2024, quando entrou em atividade. Até o momento, toda a lava foi contida na cratera do cume, dentro do Parque Nacional dos Vulcões do Havaí.

A lava emergiu da abertura norte da cratera Halemaʻumaʻu. Uma câmara magmática inferior sob a cratera está recebendo magma diretamente do interior da Terra, a cerca de 3.800 litros por segundo, de acordo com Ken Hon, cientista responsável pelo Observatório de Vulcões do Havaí. Isso infla a câmara como um balão, forçando a mistura de pedra derretida a subir. De lá, a lava é empurrada para a superfície através de rachaduras.

O Kilauea é um dos vulcões mais ativos do mundo. Está localizado na Ilha Havaí, a maior do arquipélago, que fica a cerca de 320 km da maior cidade do estado, Honolulu.

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Esta é a quarta vez em 200 anos que o Kilauea tem erupções seguidas. Em 1983, foram 44 sessões de jatos de lava que se estenderam por um período três anos. As outras duas ocorreram em 1959 e 1969.

Os cientistas não sabem quando, ou como, a erupção atual terminará. Mas, com a ajuda de sensores ao redor do vulcão, que detectam terremotos e pequenas mudanças no ângulo do solo, os cientistas conseguem estimar com alguns dias ou até uma semana de antecedência a probabilidade da lava emergir.

“Nosso trabalho é como ser um bando de formigas rastejando em um elefante, tentando entender como ele funciona”, disse Hon, do Observatório de Vulcões do Havaí.

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