Nunca antes na história da televisão brasileira uma novela alcançou tantas inserções publicitárias quando Vale Tudo. O remake desta produção, exibida originalmente em 1988, ganhou a atenção do público e refletiu uma nova Era para as marcas. Ao todo, a Globo fechou mais de 20 contratos com marcas distintas para serem exibidas no intervalo, sendo que algumas delas possuem acordos de exibição durante a trama.
Um desses casos vai acontecer nesta segunda-feira (6), dia do aguardado assassinato de Odete Roitman (Debora Bloch). Nos bastidores, comenta-se que o acordo para esse momento foi fechado com a Omo, que comprou uma ação de conteúdo que vai ser contextualizada com a cena da morte da protagonista.
Segundo fontes de mercado, um acordo comercial deste tipo varia entre R$ 2 e 3 milhões, mas pode chegar a R$ 10 milhões em cenas como essa da Omo, dentro da principal cena da novela. Ou seja, especula-se que o faturamento da Globo somente com esse tipo de patrocínio possa chegar a até R$ 200 milhões.
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Para especialistas, isso pode abrir um divisor de águas na publicidade dentro das novelas brasileiras, sendo um leque para novos negócios, capitalização de receitas e, claro, oportunidade de geração de conteúdos e criatividade com as exibições.
“Quando o dono do produto entende que consegue fazer novas receitas sem incomodar a audiência, vira um divisor de águas não apenas para ele mesmo, como também para as marcas que amam executar projetos especiais. Isso vale para qualquer meio de comunicação, assim como é importante medir após a ação o quanto o público “aceitou” que uma marca invadisse determinado ambiente. Na área de marketing, tudo deve ser medido de alguma forma”, avalia Renê Salviano, CEO da Heatmap e especialista em patrocínios e ativações de marketing esportivo.
