São Paulo está no centro de uma revolução silenciosa no modo de viver. Cada vez mais pessoas buscam alternativas ao modelo tradicional de compra de imóveis, optando por flexibilidade, conveniência e uma vida comunitária. É nesse cenário que se insere o Ayra by Greystar, marca global que trouxe para o Brasil o conceito multifamily, já consolidado em países como Estados Unidos e Reino Unido.
Ao contrário dos prédios tradicionais, pensados para venda, os empreendimentos multifamily são projetados exclusivamente para aluguel, com gestão profissional e serviços integrados. “É um lifestyle que começa a acontecer em São Paulo. O prédio não é só um endereço: é uma comunidade, onde todos se conhecem, convivem e compartilham interesses comuns”, explica Cristiano Viola, diretor senior de operações da Greystar no Brasil.
Conceito expandido de lar
Os empreendimentos já nasceram com a ideia de atender às novas formas de viver. “Imaginamos prédios pensados para o aluguel, com facilidades adaptadas ao bem-estar, áreas para pets, serviços, coworking e rooftops disputados. O morador não precisa sair de lá para ter qualidade de vida”.
No Ayra Higienópolis, por exemplo, são mais de 30 áreas de lazer, incluindo academia, salas de yoga e pilates, cinema, karaokê, sky rooftop e até um tea lounge and coffee shop. “Sua casa não é só o apartamento. Ela se amplia para o prédio inteiro”, resume Viola.
Mais do que infraestrutura, o Ayra aposta na criação de comunidade. Eventos sazonais — como Carnaval, Festa Junina, Halloween e Natal — aproximam os moradores e transformam os espaços comuns em ambientes de convivência. Há também aulas de spinning e pilates, degustações de vinhos, workshops criativos e parcerias com marcas que proporcionam experiências exclusivas aos moradores.
“A proposta é que a pessoa se sinta parte de algo maior. Queremos que ela conviva com os vizinhos, trabalhe no coworking, participe de uma aula de yoga e desça para tomar um café sem precisar sair do prédio. É um estilo de vida baseado em conexões reais”, afirma o executivo.
Esse modelo atrai um público diverso: jovens executivos, nômades digitais, estudantes, famílias e até casais acima de 60 anos. “Temos moradores de várias nacionalidades, como franceses, suíços e americanos, que já entendem bem esse conceito. Mas o brasileiro também está cada vez mais aberto a essa nova forma de viver”, diz Viola.
Tecnologia e conveniência
Outro diferencial é a gestão digital. Por meio de um aplicativo, o morador resolve desde a reserva de áreas comuns até a solicitação de manutenção, contratação de serviços de pet care e até a assinatura de contrato.
“No Brasil, ainda existe a cultura de querer visitar o prédio antes, mas se a pessoa quiser, consegue fazer tudo online e mudar no dia seguinte. É a eliminação de burocracias que sempre atrapalharam o aluguel: não exigimos fiador, nem seguro fiança”, explica Viola.
Para ele, esse é um dos pontos que tornam o modelo especialmente atrativo. “Esse negócio parece simples, mas resolve a maioria das dores de quem vive em grandes cidades”.
Adaptação ao mercado brasileiro
A chegada da Greystar ao Brasil, em 2019, exigiu ajustes. “No início, operávamos sem mobília, mas percebemos que o cliente queria apartamentos prontos. Então passamos a oferecer opções mobiliadas, semi-mobiliadas e personalizáveis. Fomos construindo a marca junto com o público”, conta.
Em cinco anos de operação no país, porém, a Greystar já administra 4.500 unidades entre operação e desenvolvimento. Além de Pinheiros e Higienópolis, Moema terá em breve um prédio com áreas exclusivas — como uma sala de rock equipada com instrumentos e palco para eventos — e Perdizes será o próximo lançamento.
O Rio de Janeiro também está no radar: três prédios já foram anunciados, e a empresa estuda a entrada em outras capitais. “Não vamos ficar restritos a São Paulo. Há espaço em todas as grandes cidades, inclusive para empreendimentos voltados à classe média, como nossa nova marca RIVO que será lançada no Rio”, adianta Viola.
O potencial é grande. “Nos EUA, 60% da população vive de aluguel. No Brasil, esse índice é de 20%, e apenas 1% em multifamily. Diante da urbanização e do aumento do preço dos imóveis, morar em residenciais para renda será cada vez mais estratégico”, avalia.
O executivo resume o propósito da marca em uma frase: “Venha morar no Ayra porque a sua vida não é imóvel. A vida é experiência. Nossa missão é justamente oferecer esse novo jeito de viver”.