Mesmo ainda no quarto crescente, a Lua já chamava atenção na última quarta-feira, 3. Mas nesta quinta-feira, 4, ela promete um verdadeiro espetáculo. Às 20h14, no horário de Brasília, o satélite natural estará pelo menos 20 mil quilômetros mais próximo da Terra, a cerca de 360 mil quilômetros — posição conhecida como perigeu. Por causa dessa proximidade, o disco lunar pode parecer até 10% maior e mais brilhante que o habitual. Daí o nome “superlua”. Será o último fenômeno desse tipo no ano, portanto vale a pena reservar um momento para olhar para o céu nesta noite.
Pelo tamanho diferenciado, a Lua poderá ser observada de praticamente qualquer lugar, inclusive nas cidades mais iluminadas. Ainda assim, o espetáculo fica mais impressionante em regiões escuras e com céu limpo. Os horários de aparecimento variam pelo país: em São Paulo, por exemplo, a Lua nascerá às 18h45; no Rio de Janeiro, às 18h27. O horário exato do nascer da Lua e de sua posição mais baixa no horizonte muda diariamente e varia conforme a localização geográfica e o fuso horário. Por isso, vale consultar sites especializados. Time and Date e o Inmet são dois endereços confiáveis para acompanhar esses dados.
Do ponto de vista astrológico, a superlua também ganha significado especial. Por ocorrer com a Lua em seu ponto de maior proximidade da Terra, acredita-se que ela intensifica emoções, traz à tona assuntos pendentes e amplifica a sensibilidade coletiva. Superluas costumam ser associadas a momentos de culminação, encerramento de ciclos e maior clareza sobre situações que estavam nebulosas. Para quem acompanha astrologia, a recomendação costuma ser simples: observar — externa e internamente —, já que essa fase tende a iluminar tanto o céu quanto as questões pessoais que precisam de atenção.
