Os futuros das bolsas americanas começam a semana no positivo, em uma indicação que investidores estão menos preocupados com os conflitos geopolíticos entre Estados Unidos e China. O EWZ, fundo que representa as ações brasileiras em Nova York, também avança.
No final de semana, Trump trocou de alvo nos últimos dias e passou a atacar sem provas o presidente colombiano, Gustavo Petro, acusando-o de apoiar o narcotráfico. Trata-se de uma escalada contra a América Latina. Trump tem enviado tropas ao mar do Caribe e atacado embarcações que alega ser venezuelanas transportando drogas. Tampouco há provas – e Petro diz que num dos ataques, barcos de pescadores colombianos foram atingidos.
De qualquer forma, essa é uma ameaça que representa pouco para os mercados financeiros, para além de servir como uma distração para reduzir a temperatura da disputa com a China. Ainda no cardápio dos conflitos, a trégua entre Israel e Hamas está sob risco após ataques na região. E investidores seguem atentos à intermediação de Trump no conflito Rússia-Ucrânia.
Tamanha atenção ao cenário geopolítico tem outra explicação. A semana começa com noticiário econômico fraco. O principal destaque da madrugada foi a divulgação do PIB da China, que avançou 4,8% no terceiro trimestre na comparação anual, em linha com as projeções, mas abaixo dos 5,2% anteriores. As vendas do varejo subiram 3%, enquanto a produção industrial cresceu 6,5%, acima das expectativas.
Agenda do dia
8h25: BC divulga Relatório Focus
10h30: BC realiza dois leilões de linha de até US$ 1 bilhão no total
15h30: Lula lança programa para reforma de casas populares
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