O presidente americano, Donald Trump, pode até tentar, mas não consegue segurar o que pensa sobre as negociações com o governo chinês. Na terça-feira, durante coletiva na Casa Branca, logo depois da reunião com o presidente argentino, Javier Milei, Trump disse que a China “gosta de criar divisões. Sim, claro. Acho que isso é natural. É a China, e é natural, mas no fim das contas isso não vai significar nada”.
Em seguida o americano se dirigiu a Milei, “Não acho que você deva fazer muitos negócios com eles — pode fazer algum comércio, mas certamente não deve ir além disso.”
Os mercados reagem de forma tímida à fala como se já estivessem conformados com as críticas do presidente americano. Essa situação mantém a tensão global que faz o outro renovar como boa opção no mercado como reserva de valor. O ouro continua sua escalada histórica negociado acima de 4.200 dólares, e acumula alta de mais de 60% em 2025.
Outra declaração do presidente americano trouxe ventos favoráveis ao Brasil. Trump disse à Milei que ele e Lula tiveram uma “boa química” na assembleia geral da ONU há duas semanas. A fala dá mais otimismo a integrantes do governo brasileiros e ao Chanceler Mauro Vieira que já está em Washington para conversar com o secretário de estado dos EUA, Marco Rubio. Os 2 devem conversar essa semana, mas a reunião ainda não está agendada, na pauta a sobretaxa de 50% aos produtos brasileiros.
Para discutir esse e outros assuntos, a apresentadora Veruska Donato recebe Sidney Lima, analista da OuroPreto Investimentos, e André Galhardo, economista-chefe da corretora Análise Econômica, no programa Mercado desta quarta-feira. O Mercado é transmitido de segunda a sexta, ao vivo no YouTube e nas redes sociais, a partir das 10h.