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Trump diz que recusou convite para visitar ilha de Epstein: ‘Nunca tive o privilégio’

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, negou nesta segunda-feira, 28, ter visitado a ilha particular do bilionário Jeffrey Epstein, condenado por tráfico sexual de menores, nas Ilhas Virgens Americanas. “Nunca tive o privilégio de ir à ilha dele e recusei. Foi um dos meus melhores momentos”, afirmou o republicano durante uma viagem à Escócia, tentando mais uma vez se desvincular do escândalo.

Trump, que prometeu divulgar os arquivos relacionados a Epstein caso retornasse à Casa Branca, enfrenta uma crise dentro de sua própria base, a Make America Great Again (MAGA), que passou a desconfiar de um possível envolvimento do líder republicano no esquema de exploração sexual de menores. Registros indicam que o então empresário voou ao menos seis vezes com Epstein em jatos particulares entre os anos 1990 e 2000. Ele nega qualquer participação em crimes e insiste nunca ter estado na ilha apontada como palco dos abusos.

A suspeita de que o republicano estaria entre os nomes de uma suposta “lista secreta” de clientes do esquema foi alimentada pelo próprio Trump, ao prometer que tornaria públicos todos os arquivos relacionados ao caso. Agora, parte da sua base cobra o cumprimento da promessa.

As especulações ganharam novo fôlego após declarações do bilionário Elon Musk, ex-aliado de Trump e atual opositor político. Em uma postagem no X (ex-Twitter), ele insinuou que o presidente estaria entre os nomes ocultos nos arquivos de Epstein. Em outra ocasião, compartilhou um vídeo de 1992 em que Trump aparece dançando com o criminoso sexual em uma festa. “Só vou deixar isso aqui”, escreveu.

Ao ser cobrado, Trump tentou explicar o rompimento com Epstein, dizendo que cortou relações após o bilionário tentar recrutar membros de sua equipe. “Ele contratou ajudantes meus. Eu disse: ‘Nunca mais faça isso’. E quando fez de novo, eu o afastei. Persona non grata”, afirmou. Na semana passada, a Casa Branca disse que o republicano havia cortado relações com Epstein porque o considerava um “esquisito”.

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A tentativa de distanciamento, no entanto, é enfraquecida por declarações do próprio presidente no passado. Em 2002, Trump disse à New York Magazine que Epstein era “um cara fantástico” e que os dois compartilhavam o gosto por “mulheres bonitas, muitas delas do tipo mais jovem”.

Em meio à pressão, o Departamento de Justiça dos EUA divulgou este mês um relatório oficial encerrando a possibilidade de novas investigações. Segundo o documento, não há provas de que exista uma lista oculta de clientes, tampouco evidências de chantagem contra figuras públicas. Câmeras de segurança também confirmaram que ninguém entrou ou saiu da cela de Epstein na noite em que ele morreu.

“Não entendo por que o caso Epstein ainda interessa a alguém”, afirmou Trump. “É um tema sórdido, mas entediante. Só pessoas ruins e a mídia fake news querem manter isso vivo.”

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