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Trump considera atacar cartéis que ‘chegam por terra’ na Venezuela

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que está considerando atacar cartéis de drogas “que chegam por terra” na Venezuela. A declaração foi dada nesta terça-feira, 30, e acontece após Washington atacar embarcações de supostos narcotraficantes no litoral do país sul-americano.

“Vamos monitorar rigorosamente os cartéis que chegam por terra (à Venezuela)“, afirmou o presidente durante conversa com jornalistas na Casa Branca. Trump também definiu a nação governada por Nicolás Maduro como “muito perigosa no que se refere a drogas e outras coisas”.

O pronunciamento de Trump representa uma escalada nos supostos esforços americanos para interromper o tráfico de drogas ilegais que emerge da Venezuela. Recentemente, a emissora americana NBC revelou que os EUA têm considerado realizar ataques de drones contra laboratórios de drogas, membros e lideranças de cartéis dentro do território venezuelano.

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Anteriormente, os Estados Unidos haviam concentrado embarcações de guerra ao longo do litoral do país, chegando a destruir três embarcações que supostamente pertenceriam ao narcotráfico. Segundo os EUA, 17 pessoas foram mortas pelas ofensivas. As ações militares foram classificadas por Caracas como uma “guerra não declarada”.

Funcionários ouvidos pela NBC afirmaram que a possibilidade de ampliação das ações se deve, em partes, à descrença de Washington nas medidas de Maduro para solucionar a questão. Na última sexta-feira 26, o ditador venezuelano fez um aceno aos vizinhos do norte, oferecendo ajuda para localizar e capturar líderes do cartel Tren de Aragua, organização definida como “narcoterrorista” por Trump.

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No entanto, o presidente americano defende que o próprio Maduro seria líder de um cartel de drogas há mais de uma década, o Cartel de los Soles, e ofereceu uma recompensa de 50 milhões de dólares pela captura do líder. Segundo Washington, ele não só violou as leis de narcóticos americanas e tomou o poder de forma não democrática na Venezuela, mas também tem ligações com grupos criminosos, como o Cartel de Sinaloa.

A situação tem gerado ansiedade em Caracas, com Maduro intensificando os esforços para resistir a uma possível invasão, realizando simulações de ataque, convocando milícias e até mesmo preparando um decreto para estabelecer um estado de exceção em caso de ofensiva americana.

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