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Três startups brasileiras disputam prêmio de sustentabilidade do Príncipe William

O Brasil entra de vez no mapa global da sustentabilidade nesta quarta-feira, 5,quando o Príncipe William participa da cerimônia do Earthshot Prize no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, às 20h.Criado em 2020 pelo herdeiro do trono britânico, o prêmio é hoje considerado uma iniciativa ambiental prestigiada, reconhecendo e financiando projetos inovadores que buscam reparar os ecossistemas do planeta.

Nesta edição, marcada pela primeira realização do evento na América Latina, três startups do Amapá figuram entre os 15 finalistas: Amazon Biofert, Engenho Café de Açaí e Mazodan. A escolha do Brasil como palco do evento coincide com a pré-COP30, marcada para Belém entre 10 e 21 de novembro, sinalizando a crescente relevância do país na agenda climática internacional.

Cada empresa representa uma vertente distinta da sustentabilidade, mostrando como o potencial da Amazônia pode se traduzir em soluções ambientais com viabilidade econômica. A Amazon Biofert, por exemplo, transforma caroços de açaí em biochar, um fertilizante capaz de reduzir emissões de carbono e aumentar a fertilidade do solo. Já a Engenho Café de Açaí converte o mesmo subproduto em um café inovador, agregando valor à cadeia produtiva local. A Mazodan, por sua vez, utiliza sedimentos do rio Amazonas para fabricar materiais de construção mais baratos e sustentáveis.

O Earthshot Prize concederá £1 milhão aos cinco vencedores de cada categoria: Proteger a Natureza, Limpar o Ar, Reviver os Oceanos, Reduzir Resíduos e Reparar o Clima, equivalente a cerca de R$ 7,3 milhões por projeto. A premiação de 2025, além de incentivar soluções tecnológicas, destaca iniciativas lideradas por comunidades indígenas e ONGs locais, fortalecendo a conexão entre inovação, desenvolvimento econômico e preservação ambiental.

Segundo o Palácio de Kensington, durante sua estadia no Rio, o Príncipe participará de eventos que reúnem líderes globais de inovação, investidores e representantes comunitários para impulsionar projetos de restauração ambiental e celebrar jovens líderes climáticos que estão promovendo mudanças concretas.

Sobre o prêmio
Desde seu lançamento, em 2020,o Earthshot Prize já financiou projetos que vão de tecnologias de captura de carbono a práticas tradicionais de comunidades indígenas que promovem a coexistência entre sociedade e natureza. O nome do prêmio faz alusão ao “Moonshot” dos anos 1960, refletindo a urgência de uma resposta global diante da crise climática, assim como a corrida espacial exigiu esforços extraordinários há seis décadas, hoje é a emergência ambiental que mobiliza investimentos e talento global.

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