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Três clássicos do terror inspirados por Ed Gein, de ‘Monstro’, da Netflix

Um dos assassinos em série mais infames da história dos Estados Unidos, Ed Gein foi condenado em 1957 por tirar a vida de apenas três vítimas, mas acredita-se que a lista de assassinatos é bem maior — e, portanto, mítica. Nesta sexta-feira, 3 de outubro, uma nova produção da Netflix dramatiza seus crimes: a terceira temporada da série de sucesso Monstro, agora subintitulada A História de Ed Gein. A produção de Ryan Murphy, porém, está longe de ser a primeira adaptação dos atos hediondos de Gein no audiovisual, muito pelo contrário. Sem ele, três clássicos seminais do cinema de horror ou não existiriam, ou seriam diferentes. Saiba quais:

Psicose, de Alfred Hitchcock (1960)

Anthony Perkins em 'Psicose'
Anthony Perkins em ‘Psicose’//Reprodução

O thriller de Hitchcock é base para milhares de sucessores, mas poucos sabem de sua ligação ao mundo real. O roteiro de Psicose, afinal, foi escrito por Joseph Stefano com base no livro homônimo de Robert Bloch, romancista que viveu por anos a apenas 50 quilômetros de distância da fazenda onde Gein mutilava suas vítimas. No livro Ed Gein: Psycho!, publicado em 1995, o pesquisador Paul Anthony Woods alega que Bloch escreveu seu romance em apenas sete semanas, cercado de manchetes sobre Gein que o descreviam como um assassino oprimido pelo amor da mãe. Assim como Gein, o assassino ficcional Norman Bates é incapaz de se desvencilhar das morais da mãe morta, preserva seus aposentos intocados e tem a taxidermia como hobby. Apesar dos múltiplos paralelos, Bloch sempre negou ter se inspirado no criminoso real.

O Massacre da Serra Elétrica, de Tobe Hooper (1974)

Cena de 'O Massacre da Serra Elétrica'
Cena de ‘O Massacre da Serra Elétrica’//Reprodução
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A centelha para a ideia que resultaria em um dos mais importantes filmes slasher da história — aqueles em que um assassino persegue e destroça múltiplas vítimas indefesas — surgiu quando o cineasta Tobe Hooper tinha apenas 5 anos e ouviu a história de Ed Gein por meio de um parente. A mente pueril interpretou o assassino como um bicho-papão assombroso que, anos mais tarde, se transformaria em Leatherface, um psicopata que vive em uma área rural remota, é adepto do canibalismo e veste as peles de suas vítimas como couro. Na vida real, Gein chegou a criar um cinto a partir de mamilos e calças de pele humana. Para além das próprias vítimas, ele desovava corpos em cemitérios em busca de material.

O Silêncio dos Inocentes, de Jonathan Demme (1991)

Ted Levine como Buffalo Bill em 'O Silêncio dos Inocentes'
Ted Levine como Buffalo Bill em ‘O Silêncio dos Inocentes’//Reprodução

Outro clássico baseado em livro, o filme de Jonathan Demme é mais lembrado pelo perspicaz Hannibal Lecter (Anthony Hopkins), mas apresenta ao público outro criminoso: Buffalo Bill (Ted Levine). Para tal, o escritor Thomas Harris se inspirou em múltiplas figuras infames: Ted Bundy, que atraía a atenção de mulheres fingindo estar com o braço quebrado; Gary Heidnick, que operava em um porão, e Gein, que confeccionava trajes com mortos. Bill, por sua vez, planeja construir uma fantasia de mulher com as jovens que mata.

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