counter Três bons acertos que apaziguam tropeços de ‘Vale Tudo’ – Forsething

Três bons acertos que apaziguam tropeços de ‘Vale Tudo’

Apesar de pontos críticos que vêm sendo analisados pela coluna GENTE nos últimos meses, Vale Tudo tem lá seus acertos a serem louvados. E para não dizer que não falamos de flores… eis os principais pontos que merecem ser elogiados na trama de Manuela Dias:

Após Marco Aurélio (Alexandre Nero) engatar um relacionamento com Leila (Carolina Dieckmann), as chatíssimas brigas familiares deram uma trégua. O núcleo que ele orbita, incluindo suas secretárias, é um dos mais equilibrados da novela. Tem humor e tensão na medida certa, além de boas atuações.

Uma reviravolta diferente da história original, de 1988, proporcionou um rumo diferente para Solange (Alice Wegmann) após o término com Afonso (Humberto Carrão). Ao ter um envolvimento amoroso com Renato (João Vicente de Castro), após ser encontrado desmaiado na agência, Alice desenvolveu muito bem sua função, apesar dos tropeços do texto em tentar levá-la a um lugar de “menina chata” e que não aceita o término com o milionário. Com a volta aos braços do amado, ela passou por cima das mágoas e se vingou de Maria de Fátima (Bella Campos) do melhor estilo.

À vontade em cena, Cauã Reymond tem feito seu gigolô César Ribeiro com os pés nas costas. Suas cenas são sempre de trambique, mas há uma desenvoltura que o permite brincar com as situações mais esdrúxulas possíveis – até o derradeiro casamento com Odete Roitman (Debora Bloch). Isso tudo porque, em parte, o papel não é muito diferente de alguns outros também já desenvolvidos por ele.

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