O integrante da torcida organizada do Peñarol, Ruben Ezequiel Rodrigues Acuna foi condenado a mais de 6 anos de prisão pela 41ª Vara Criminal da Comarca da Capital do Rio de Janeiro. O uruguaio recebeu a sentença na sexta, 15, por envolvimento na confusão generalizada na praia do Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste da capital carioca, em 23 de outubro de 2024, horas antes da semifinal da Libertadores contra o Botafogo.
Acuna foi considerado culpado pelos crimes de associação criminosa com uso de arma de fogo, corrupção de menores e incêndio. Sua pena também inclui o pagamento de 13 dias-multa. O homem é o único preso pelos delitos, e o primeiro condenado, e pode recorrer da decisão.
Quinze torcedores ainda respondem por crimes cometidos no dia, sendo que dez tiveram medidas cautelares suspensas se foram autorizados a voltar para o Uruguai e outros cinco estão em liberdade com uso de tornozeleira eletrônica e não podem deixar o Brasil.
O que aconteceu?
Segundo a denúncia feita pelo Ministério Público, Acuna e outros membros da torcida organizada chegaram em ônibus particulares na praia do Recreio. Depois de consumirem bebidas alcoólicas em quiosques na orla, os uruguaios começaram uma discussão com funcionários locais alegando que não pagariam a conta e a situação agravou com a passagem de botafoguenses.
Um quiosque foi depredado e roubado, uma motocicleta e um ônibus foram incendiados. Torcedores do Peñarol entraram em conflito com a polícia e 238 foram presos, sendo que 216 foram liberados no dia e 21 foram presos preventivamente, e 15 ainda respondem pelos crimes.
