counter Tomorrowland Brasil não ocorrerá em 2026 após incêndio na Bélgica – Forsething

Tomorrowland Brasil não ocorrerá em 2026 após incêndio na Bélgica

Em primeira mão a VEJA, o CEO do festival Tomorrowland, Bruno Vanwelsenaers, confirmou que a edição brasileira planejada para 2026 será adiada para abril ou maio de 2027. O motivo para a alteração no calendário são repercussões do incêndio que consumiu o palco principal belga em julho, um palácio glacial cheio de detalhes chamado Orbyz. Enquanto isso, a festa de 2025 segue marcada para 10, 11 e 12 de outubro em Itu, com a estrutura utilizada pelos belgas no ano anterior. “Contextualizando, o palco da Bélgica vem ao Brasil de barco, então desmanchá-lo, encaixotá-lo e enviá-lo demanda muito tempo. Não é possível realizar a edição de 2026 aqui com o tempo que temos após a belga”, completou Mario Sérgio Albuquerque, sócio-diretor da produtora que representa a festa no Brasil, a M-S Live.

Expectativas para 2025

Apesar do contratempo, Vanwelsenaers promete que a espera será recompensada e que a edição nacional de 2025 será “a melhor da história” por aqui. O público esperado é de 180.000 fãs de música eletrônica e o investimento da matriz é de 25 milhões de dólares, cerca de 20% a mais do que no ano anterior— quando o Tomorrowland ficou à sombra das intensas chuvas de 2023, que transformaram o Parque Maeda em um lamaçal.

“Quando voltamos para o Brasil em 2023 após o hiato de seis anos, imediatamente tivemos um festival esgotado em algumas horas. Logo depois, enfrentamos dificuldades com a chuva, mas acredito que provamos em 2024 que o Tomorrowland Brasil é um espaço único no continente sul-americano. Os elementos que trouxemos — ótimas apresentações, uma cenografia belíssima e o show de drones — funcionaram. Vemos isso nas vendas de 2025. Estão muito bem. Anunciaremos em breve que sexta e sábado estarão completamente esgotados. Talvez restem alguns ingressos para o domingo”, cravou Vanwelsenaers.

Altos e baixos no Brasil

O Tomorrowland 2025 marca o aniversário de 10 anos da primeira edição do festival em Itu, mas é só a quinta vez em que ele ocorre. As outras cinco que teriam acontecido, entre 2017 e 2022, não viram a luz do dia primeiro por conta da falência de um parceiro de negócios crucial (o conglomerado SFX Entertainment), depois pela pandemia de Covid-19. A longa separação e o futuro hiato de quase dois anos, porém, não abalam a confiança que a empresa tem no mercado brasileiro. Apesar de difícil, Vanwelsenaers descreve a primeira década de atuação aqui como recompensadora. Segundo ele, o festival, o alcance e a percepção pública crescem a cada ano e o horizonte é promissor. “Quem não gosta, só não gosta até ir pela primeira vez”, garante Albuquerque.

Para assegurar um futuro menos turbulento, a organização investiu 30 milhões de reais no aprimoramento do acesso ao Parque Maeda. A empresa também quer retribuir a sociedade brasileira por meio da Tomorrowland Foundation, que apoia ONGs independentes voltadas para a educação. Duas delas se dedicam à dança — o Balé AYO e o projeto Bailando na Comunidade — e uma oferece oficinas de capoeira e discotecagem — o Movimento Comunitário Estrela Nova.

Continua após a publicidade

Acompanhe notícias e dicas culturais nos blogs a seguir:

  • Tela Plana para novidades da TV e do streaming
  • O Som e a Fúria sobre artistas e lançamentos musicais
  • Em Cartaz traz dicas de filmes no cinema e no streaming
  • Livros para notícias sobre literatura e mercado editorial
Publicidade

About admin