Pedro Sampaio, 27 anos, um dos principais produtores musicais e artistas do funk brasileiro, começou a carreira produzindo remixes no quarto e postando no YouTube. Agora, está prestes a subir ao palco do The Town nesta sexta-feira, 12, quando promete voltar às origens do começo da trajetória. Em conversa com a coluna GENTE, ele adianta que o show terá tecnologia internacional, novo formato e mais bailarinos. Aliás, inteligência artificial no meio musical é outro assunto que ele tem se dado a palpitar. “Não me incomoda, porque nunca vai ser parecido do que um artista faz. Eu sempre gosto de entender, de aprender. E autotune não é inteligência artificial, é diferente. Mas, no surgimento do autotune, a indústria falou: ‘que isso?’. E só depois entrou na indústria de forma massiva. Mas o medo faz parte do novo, porém não da minha parte, eu gosto de agregar”, palpita.
Nessas lembranças de trajetória que o inspira em novo show, Pedro se recorda como foi se assumir bissexual em 2023, além do preconceito que sofreu pela orientação sexual. “A arte fala mais alto. E eu poder estar em grandes festivais levando essa mensagem pros jovens, para as famílias desses jovens, é muito potente e poderoso. Sou um artista respeitado dentro do meio do funk e pop, ocupo um lugar importante para inspirar outras gerações, inspirar outros artistas. Não para ter mais ou menos LGBTs, para cada um ser da forma que quiser ser”.
O show dessa sexta-feira, 12, contará com uma tecnologia da Argentina que chega ao Brasil para o espetáculo do cantor. O palco terá plataformas que serão utilizadas pelos dançarinos e ele. Assim como as apresentações que faz nos quatro cantos brasileiros, essa também foi pensada especificamente para o público presente. “Meu show é plural e versátil. Eu preciso adaptar o meu show sempre para poder conversar com a cultura local de cada lugar. Essa capacidade de me adequar e de poder surpreender em cada região, respeitando a cultura de cada uma delas, é especial”.
