O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) falou sobre as eleições presidenciais de 2026 e o candidato que deve representar a direita. Questionado pela imprensa sobre o tema antes de ato de Jair Bolsonaro na Avenida Paulista, Flávio reafirmou que o candidato é seu pai, que está inelegível e corre o risco de ser preso por causa do inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que apura tentativa de golpe de Estado.
“O candidato é Jair Messias Bolsonaro”, disse. “Você sabe quantos anos demorou o inquérito do mensalão? Onze anos. O Alexandre de Moraes quer botar esse troço correndo a toque de caixa. Tá com medo de quê? Isso é tão político. Se o presidente Bolsonaro tivesse com 3% nas pesquisas, ia estar esquecido, ia levar mais 11 anos esse processo aí. Então como Bolsonaro é o maior líder político desse país, tentam no tapetão tirá-lo de uma competição. E o povo percebe isso. E o Bolsonaro como uma pessoa simples, humilde, amada, isso deve gerar uma ciumeira naqueles que estão perseguindo uma pessoa honesta, correta, inocente como essa.”
Questionado sobre a possibilidade de Bolsonaro ser preso e, depois, solto, ele citou o exemplo de Lula. “Olha, o Lula não saiu da cadeia depois de ter sido acusado de ser o maior líder de uma quadrilha? Por que uma pessoa inocente também não pode ser, né? Se em algum momento uma maioria no Supremo entender que Alexandre de Moraes foi longe demais e que tem que deixar o povo decidir quem vai ser o próximo presidente da República… Então, enquanto tiver recurso, a gente estar ali defendendo que o Bolsonaro seja presidente”, afirmou.
Flávio afirmou que não há prazo para que Bolsonaro deixe de concorrer à Presidência para abrir espaço para outro candidato. O senador afirmou que, caso Bolsonaro fique de fora das eleições, o candidato a ser apoiado por ele será o de direita que estiver “no segundo turno contra a esquerda”.
Flávio, então, falou sobre os nomes que estão sendo colocados como possíveis candidatos da direita, como o do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o de Minas Gerais, Romeu Zema, o do Paraná, Ratinho Jr., e Eduardo Bolsonaro. “Confiamos no Tarcísio, confiamos no Zema, confiamos no Ratinho, confiamos no Eduardo Bolsonaro, confiamos em todo mundo que tem um trabalho já mostrado e que é de centro direita”, disse. “O que tá em jogo no país, minha gente, é a liberdade, é o futuro dos nossos filhos e netas. Então não haverá vaidade por parte de ninguém, em especial do presidente Bolsonaro, de tomar a decisão certa na hora certa. E o Tarcísio é um grande amigo, um grande parceiro, é um governador que tá mostrando que tem a competência, como também tinha enquanto ministro da Infraestrutura do presidente Bolsonaro. E mais uma vez, a única certeza que eu tenho é que o Lula não será presidente do Brasil a partir de 2027.”