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Tarcísio diz que problema fiscal é urgente e relativamente simples: ‘Todo mundo sabe a fórmula’

Questionado sobre quais devem ser as prioridades do país nos próximos anos, o governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, frisa a resolução do problema fiscal e o combate ao crime organizado — que ficou em evidência após a operação policial que culminou na morte de 121 pessoas no Rio de Janeiro, no final de outubro. “O risco fiscal é importante, mas é mais fácil de lidar”, disse o governador, durante participação no Fórum de Investimentos 2026, promovido pela Bradesco Asset, nesta quarta-feira, 12, em São Paulo. “Mais ou menos todo mundo sabe qual é a fórmula”, concluiu.

Tarcísio argumenta que existem algumas “alavancas” nas quais o governo federal precisaria mexer para resolver de vez a questão das contas públicas — garantindo superávits primários e a redução da dívida do país. Ao comentar quais seriam essas alavancas, o governador listou a reforma administrativa, hoje discutida no Congresso Nacional, além da reforma orçamentária e a retomada do programa de privatizações de empresas públicas. “A reforma orçamentária resolve a vinculação de receitas, que não produziu resultados. Temos que acabar com indexações que geram custos excessivos”, disse.

O governador de São Paulo lembrou que, durante seu mandato no estado, a Assembleia Legislativa do estado (Alesp) aprovou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) estadual que flexibilizou a vinculação de receitas para gastos em educação. Tarcísio argumenta que iniciativas com o mesmo espírito devem ser levadas adiante no plano federal.

Sobre o combate ao crime organizado, o governador disse que “tem que fazer asfixia financeira (do crime), mas também tem que retomar o controle do território”. A Operação Carbono Oculto, da Polícia Federal, tem sido um exemplo de iniciativa que busca desarticular o crime no âmbito financeiro. Em paralelo, a operação policial ocorrida no Rio de Janeiro no final de outubro, a mais letal da história do país, trouxe à tona o segundo aspecto comentado pelo governador de São Paulo, com a polícia adentrando em território controlado pelo tráfico de drogas. “Aqui em São Paulo não tem lugar onde o Estado não entra. Não tem lugar onde a polícia não entra”, disse Tarcísio.

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