O STF realiza, nesta quinta, mais uma leva de interrogatórios de réus da trama golpista. Os trabalhos começaram pela manhã com uma série de reclamações dos advogados de defesa sobre as mudanças no formato das oitivas.
Para organizar melhor o processo no tribunal, o ministro Alexandre de Moraes dividiu as sessões em núcleos, seguindo a denúncia da PGR sobre a participação de cada um dos réus no plano radical.
Nos interrogatórios do “Núcleo 1”, Moraes conduziu pessoalmente as oitivas no plenário da Primeira Turma da Corte, com a presença de todos os réus.
Já nas oitivas realizadas nesta semana, tudo mudou. Os acusados de menor relevância política são ouvidos por videoconferência, sem a presença do ministro e do chefe da PGR, Paulo Gonet.
Para os defensores, não há “isonomia” no processo. Eles alegam que não houve prazo para que advogados consultassem as evidências colhidas na fase de instrução, diferentemente do ocorrido com o núcleo principal.
O juiz da equipe de Moraes que comanda as oitivas rejeitou os argumentos.
