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Sóstenes admite operação para livrar Eduardo da cassação

Em uma operação para tentar evitar que Eduardo Bolsonaro seja cassado por faltas, o PL decidiu indicar o filho de Jair Bolsonaro para a liderança da minoria. A direção da Câmara ainda precisa publicar a indicação para que o bolsonarista seja formalizado como líder.

O pedido é respaldado por uma ata de uma reunião da Mesa Diretora da Casa em 2015, na qual ficou estabelecido que, em sessões deliberativas e votações da Casa, os líderes terão ausências justificadas, sem efeitos administrativos.

Para que a indicação ocorresse, Caroline de Toni renunciou da posição que ocupava. “Confiamos na capacidade dele de conduzir essa liderança com responsabilidade e coragem e seguirei firme ao seu lado nessa missão”, disse a parlamentar do PL.

Desde março, Eduardo está nos Estados Unidos – chegou a se licenciar – onde articulou com o governo de Donald Trump por sanções ao Brasil em pressão pela anistia de Bolsonaro e retaliações a Alexandre de Moraes, do STF, por causa do julgamento que condenou o pai pela participação na trama golpista. Essa atuação rendeu uma investigação contra o deputado do PL.

A jornalistas, o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante, destacou que Caroline ficará responsável por representar Eduardo nos momentos de ausência de Eduardo.

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Como está nos Estados Unidos há meses, o filho de Bolsonaro não comparecerá às sessões e deve ser beneficiado apenas em função de suas faltas não serem computadas.

A Constituição prevê a perda de mandato de quem deixa de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões ordinárias da Casa a que pertencer, salvo licença ou missão por esta autorizada.

Ainda que consigam blindar Eduardo da cassação por faltas, o filho de Bolsonaro é alvo de mais de um processo que pede a perda de mandato dele no Conselho de Ética.

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