A plataforma de energia solar Solfácil captou 450 milhões de reais via Certificados de recebíveis imobiliários (CRI) para financiamento de cerca de 25 mil projetos de geração distribuída no Brasil. A operação foi coordenada por Itaú, XP e Bradesco. Ela foi faseada em duas liquidações: a primeira em 30 de setembro e a segunda em 15 de novembro.
Essa é a quarta captação da empresa no mercado de CRI. Em julho, a Solfácil havia anunciado uma captação de 750 milhões de reais. No ano passado, foram outras duas operações, de 600 milhões e 750 milhões de reais. No total, foram captados 2,5 bilhões de reais desde 2024. “A última captação que realizamos, em junho deste ano, recebeu cerca de 2 bilhões de reais em demanda de investidores. Fizemos agora essa nova rodada para acomodar quem não conseguiu entrar da última vez”, diz Guillaume Tiret, CFO e cofundador da Solfácil.
Recentemente, a empresa também recebeu autorização do Banco Central para operar como Sociedade de Crédito, Financiamento e Investimento (SCFI). Com essa nova licença, a Solfácil terá mais autonomia e poderá captar recursos diretamente com investidores, emitindo títulos como Certificados de Depósito Bancário (CDBs), incluindo CDBs verdes, Letras Financeiras (LFs) e outros produtos autorizados pelo Banco Central.