A fintech Sol Agora, investida da gestora canadense Brookfield no mercado de energia solar, vai acelerar captações via Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) para bater 2,4 bilhões de reais em carteira de projetos até o fim deste ano. Atualmente, a empresa recebe aproximadamente 1,5 bilhão de reais em pedidos de créditos mensais para instalação de telhas solares.
A captação dos financiamentos da Sol Agora é por meio de estruturas de securitização, em especial FIDCs. Em dezembro de 2024, a fintech lançou o terceiro fundo FIDC, com volume inicial de 800 milhões de reais, podendo chegar a 1 bilhão de reais. O ativo conta com a gestão do Banco Genial e administração da Régia Capital, a asset que nasceu por meio da joint venture entre e JGP e Banco do Brasil. O objetivo era viabilizar o financiamento de 40 mil usinas a serem instaladas em residências e pequenos e médios negócios.
A empresa também possui mais dois fundos: o primeiro lançado em 2023, que captou 500 milhões de reais com o Itaú e outras gestoras; e o segundo, de 2024, que levantou 900 milhões de reais com investidores como BR Partners, BNP e IFC.
Deu resultado. A fintech registrou um aumento de 34% da base de clientes em 2025, e faturamento 42% maior quando comparado o 1º semestre deste ano contra o mesmo período de 2024, saltando de cerca de 48 mil clientes para mais de 64 mil.
Os fatos que mexem no bolso são o destaque da análise do VEJA Mercado: