Os mercados financeiros globais amanhecem em queda nesta sexta-feira. Muito longe do pessimismo, a baixa está mais para uma realização de lucros após recordes recentes. O S&P 500, por exemplo, subiu 1,64% no acumulado da semana, enfileirando quatro recordes consecutivos.
O caso do Ibovespa é semelhante. O índice brasileiro avançou 0,36% até a quinta-feira e fechou em sua máxima histórica, pela primeira vez acima dos 143 mil pontos. O EWZ, fundo que representa as ações brasileiras em Nova York, recua no pré-mercado.
A sexta é de noticiário econômico relativamente fraco. A Alemanha divulgou que a inflação do bloco fechou agosto em 2,2%, muito perto da meta de 2% da Zona do Euro, em uma aceleração ante os 2% registrados em julho.
Nos EUA, o destaque é o índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan e as expectativas de inflação da pesquisa. Via de regra, esse é um dado menos relevante para o mercado. No entanto, dado o noticiário fraco e o repique da inflação americana, causado pela guerra comercial de Donald Trump, a pesquisa passa a funcionar como um termômetro dos ânimos no país.
No Brasil, o IBGE divulga a pesquisa mensal de serviços, isso após os dados de varejo mostrarem contração. Por outro lado, a inflação mensal mostrou uma alta nos preços do segmento, o que pode indicar uma demanda ainda resiliente.
Por aqui, a Faria Lima ainda deve digerir o julgamento que condenou Jair Bolsonaro a 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe de Estado.
Agenda do dia
9h: IBGE anuncia Pesquisa Industrial Mensal Regional e Pesquisa Mensal de Serviços de julho
11h: EUA divulgam Índice de Sentimento do Consumidor da Universidade de Michigan e expectativas de inflação em 1 ano e 5 anos preliminares de setembro
Esta é a versão online da newsletter de ‘VEJA Negócios – Abertura de mercado’ enviada hoje. Quer receber a newsletter completa, apenas para assinantes, amanhã? Cadastre-se aqui!