A União dos Profissionais de Inteligência de Estado da Abin (Intelis) vai convocar uma assembleia na próxima segunda-feira para, em votação, decidir se vai entrar com uma ação judicial pedindo o afastamento do diretor-geral da agência no governo Lula, Luiz Fernando Corrêa.
O chefe do serviço secreto brasileiro foi indiciado há dois dias pela Polícia Federal (PF) por tentar atrapalhar as apurações da chamada “Abin paralela”, estrutura que teria sido usada na gestão de Alexandre Ramagem para espionar adversários de Jair Bolsonaro.
O segundo item da pauta da assembleia da Intelis será a possibilidade de entrar em greve, em protesto contra o sucateamento da carreira na agência, que passa principalmente pela falta de orçamento para operações e até para o custeio do dia a dia.
