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Secretário de Obras do Pará é alvo de buscas da Polícia Federal

O secretário de Obras Públicas do Pará, Ruy Cabral, é um dos alvos de mandado de busca e apreensão da operação Igapó, deflagrada nesta terça-feira pela Polícia Federal por determinação do ministro Flávio Dino, do STF.

Investigadores trabalham com a hipótese de que a suposta organização criminosa cuja liderança é atribuída ao deputado Antônio Doido (MDB) pagou propina a Cabral para que o secretário interferisse em licitação vencida por empresas da mulher do parlamentar, Andrea Dantas.

Na decisão, Dino rejeitou pedido da PF pela determinação do afastamento de Cabral do cargo, ponderando que o pleito “será reexaminado após a análise de novos elementos probatórios”.

Ao representar pelas medidas contra o secretário do governo Helder Barbalho, a Polícia Federal relatou que um dos supostos operadores do esquema, o tenente-coronel da PM Francisco Galhardo, sacou 6 milhões de reais e marcou um encontro presencial com Cabral no dia em que as empresas de Andrea venceram a licitação de obras viárias na “perna norte” da rua da Marinha até o Canal do Bengui, em Belém.

“As mensagens indicam a intenção de encontro presencial, pouco mais de duas horas após o consórcio ter sido declarado habilitado, e sugerem a entrega de valores ilícitos a RUY SANTOS (‘Meu chefe, eu deixei com…eu deixei com a ANDREA’). O encontro se concretizou em 24.9.2024, de modo oculto, no interior de um veículo”, relata a PF.

Ainda na representação, os investigadores registram a hipótese criminal de que, “em setembro de 2024, em Belém/PA, BENEDITO RUY SANTOS CABRAL recebeu, para si, diretamente, vantagem indevida ofertada por FRANCISCO DE ASSIS GALHARDO DO VALE, ANTÔNIO LEOCÁDIO DOS SANTOS e ANDREA COSTA DANTA o para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício referente a Concorrência Eletrônica nº 90014/2024, resultando na celebração de contrato administrativo”.

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