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Secretária dos EUA pede a Trump ‘proibição total de viagens’ após ataque em Washington

A secretária do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos (DHS, na sigla em inglês), Kristi Noem, pediu nesta segunda-feira, 1°, uma proibição total de viagens para “todos os países que têm inundado nossa nação com assassinos, sanguessugas e viciados em direitos adquiridos”. A declaração ocorre após um tiroteio perto da Casa Branca, em Washington, D.C., matar uma agente da Guarda Nacional e deixar outro gravemente ferido na semana passada.

“Acabei de me encontrar com o Presidente (Donald Trump). Estou recomendando uma proibição total de viagens para todos os países que têm inundado nossa nação com assassinos, sanguessugas e viciados em direitos adquiridos”, escreveu Noem no X, antigo Twitter.

“Nossos antepassados ​​construíram esta nação com sangue, suor e um amor inabalável pela liberdade — não para que invasores estrangeiros massacrem nossos heróis, suguem nossos impostos suados ou roubem os benefícios devidos aos AMERICANOS. NÓS NÃO OS QUEREMOS. NENHUM”, acrescentou ela.

Segundo informações da emissora americana Fox News, o imigrante do Afeganistão suspeito de ter atirado contra os dois militares em Washington teria trabalhado para a Agência Central de Inteligência (CIA) e para o Exército americano em Cabul. De acordo com o Departamento de Segurança Interna, trata-se de Rahmanulah Lakanwal, de 29 anos, que teria agido sozinho no ataque de quarta-feira, 26.

À Fox News, o diretor da CIA, John Ratcliffe, afirmou que Lakanwal teve pedido de asilo aceito por conta de sua contribuição como integrante de uma força parceira dos Estados Unidos no Afeganistão. Ele chegou aos EUA em setembro de 2021, quando tropas americanas deixaram Cabul, fez o pedido de asilo em 2024 e concluiu o processo em abril deste ano.

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+ Trump anuncia suspensão permanente de migração de países do ‘Terceiro mundo’ para os EUA

Suspensão de migração

Na última sexta-feira, 28, Trump anunciou a suspensão permanente de migração de pessoas que saem do que chamou de “países do Terceiro Mundo” em direção aos Estados Unidos. Um dia antes, em resposta ao ataque atribuído ao afegão, o mandatário já havia ordenado uma “revisão minuciosa” dos green cards, documentos de residência permanente no país, emitidos a cidadãos de 19 países.

O diretor dos Serviços de Cidadania e Imigração dos EUA, Joe Edlow, informou que a lista dos países com green cards em revisão foi montada com base em “países de preocupação especial”. São eles: Afeganistão, Burundi, Chade, Cuba, Eritreia, Guiné Equatorial, Haiti, Irã, Laos, Líbia, Mianmar, República do Congo, Serra Leoa, Somália, Sudão, Togo, Turcomenistão, Venezuela e Iêmen.

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Antes disso, Trump já havia bloqueado por tempo indeterminado do processamento de todos os pedidos de imigração de cidadãos do Afeganistão. Em meio à escalada das tensões, o republicano também pediu o envio de mais 500 membros da Guarda Nacional à capital americana. A medida visa “garantir que Washington DC seja um lugar seguro e bonito”, disse o secretário de Defesa, Pete Hegseth.

Centenas de membros da Guarda Nacional de Washington e de vários estados americanos têm patrulhado a capital do país após Trump emitir, em agosto, uma ordem de emergência, federalizando a força policial local. Até quarta-feira, 26, havia cerca de 2.200 soldados da Guarda Nacional em Washington, incluindo tropas do distrito, bem como da Louisiana, Mississippi, Ohio, Carolina do Sul, Virgínia Ocidental, Geórgia e Alabama.

 

 

 

 

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