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Sean Penn se junta a forte filme brasileiro para tentar vaga no Oscar

O ator e cineasta Sean Penn, duas vezes vencedor do Oscar e também reconhecido por seu engajamento em causas sociais e ambientais, é o mais novo nome a se associar ao filme MANAS, de Marianna Brennand, cotado para representar o Brasil no Oscar em 2026. No papel de produtor executivo, o norte-americano se junta a outros apoiadores de peso do filme, como Walter Salles e os Irmãos Dardenne, fortalecendo a trajetória internacional do longa. Ao mesmo tempo, o filme fechou distribuição nos Estados Unidos com a KimStim, que lançará o filme em cerca de 20 cidades, em data a ser anunciada em breve.

“Na tradição de Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, o filme de Marianna Brennand dá continuidade a um legado consistente do cinema brasileiro: obras de enorme relevância social que não recorrem à polêmica ou ao sensacionalismo, mas confiam plenamente na verdade e na coragem de suas personagens. MANAS é profundamente visceral, comovente e importante. Depois de assistir ao filme, senti como se precisasse vestir novamente a minha própria pele”, disse Penn sobre o longa.

Marianna Brennand relembra o momento em que o ator pediu para conhecê-la durante o Festival de Cannes: “O conheci na noite em que recebi o Women in Motion Emerging Talent Award, concedido pela Kering e pelo Festival de Cannes, ao lado de Nicole Kidman. Foi um momento marcante na minha trajetória: falei de coração sobre o que significa para mim dar voz a mulheres e crianças tantas vezes silenciadas. Após meu discurso, Sean pediu para me conhecer. Disse que precisava saber quem era a pessoa por trás daquelas palavras e assistir ao filme cujo discurso tinha emocionado tanta gente naquela noite. Depois de assistir, ele me ligou profundamente tocado e comovido. Falou sobre a força narrativa e cinematográfica do filme em dar visibilidade a uma história difícil de contar de uma maneira única e poderosa, que reflete a realidade de incontáveis mulheres e crianças — não apenas na Amazônia, mas em todo o mundo. Desde então, comprometeu-se a ajudar a levar o filme ainda mais longe”.

Rodado na Amazônia, o longa narra a história de Marcielle/Tielle (Jamilli Correa), uma jovem de 13 anos que vive na Ilha do Marajó (PA) junto ao pai, Marcílio (Rômulo Braga), à mãe, Danielle (Fátima Macedo), e a três irmãos. Ela cultua a imagem de Claudinha, sua irmã mais velha, que teria partido para bem longe após “arrumar um homem bom” nas balsas que passam pela região. Conforme amadurece, Tielle vê ruírem muitas das suas idealizações e se percebe presa entre dois ambientes abusivos. Preocupada com a irmã mais nova e ciente de que o futuro não lhe reserva muitas opções, ela decide confrontar a engrenagem violenta que rege a sua família e as mulheres à sua volta.

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