O vídeo em que Marcela Tomaszewsky alega ter sido coagida a gravar e publicar, desmentido notícias de que teria sido agredida pelo então namorado Dado Dolabella pode resultar em um pedido de prisão preventiva do ator. Ele não chegou a ser prazo até hoje a partir da Lei Maria da Penha, apesar de várias denúncias de violência contra a mulher nos últimos anos, inclusive uma condenação em grau de recurso pela Justiça do Rio a dois anos e quatro meses de detenção em regime aberto, por agressões contra a ex-namorada, que também é sua prima. Na tarde desta segunda-feira, 27, Marcela resolveu não seguir com a acusação contra Dado. Ainda assim, o MP segue com a investigação.
Segundo o advogado criminalista Gil Ortuzal, ouvido pela coluna GENTE, “mesmo não havendo prisão em flagrante, qualquer situação que tente obstruir provas ou atrapalhar as investigações, é motivo para pedido de prisão temporária ou preventiva. No caso específico, de coação da vítima, cabe prisão preventiva”. Após a divulgação do vídeo da suposta agressão e de negar com ator a violência, o advogado de Marcela, Diego Candido, anunciou que as medidas cabíveis estariam sendo formalizadas. Segundo a justiça brasileira, vítimas de violência doméstica têm direito a concessão de medida pela lei Maria da Penha.
