O ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou nesta quinta-feira que o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, comece a cumprir pena por envolvimento na trama golpista.
Delator da ação penal sobre golpe de Estado que culminou na condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados à prisão, Cid recebeu pena inicial de 2 anos em regime aberto, com proibição de se ausentar da comarca e recolhimento domiciliar no período noturno, entre 20h e 6h durante a semana, e integral nos finais de semana.
Devido à delação, Cid recebeu a pena mais branda entre os condenados pela tentativa de golpe até então. Há dois dias, o STF definiu que o processo contra ele transitou em julgado, ou seja, se encerrou em definitivo.
A defesa, no entanto, pediu a Moraes que livrasse Cid de mais punições, já que o tenente-coronel ficou cerca de dois anos preso durante o andamento da ação penal, período em que realizou a delação.
Por isso, na decisão desta quinta, Moraes determinou à Secretaria Judiciária que certifique o exato período em que Mauro Cid ficou preso provisoriamente para então avaliar o pedido dos advogados do delator.