Rússia, China, França e Reino Unido questionaram neste domingo, 10, o novo plano militar de Israel para Gaza, durante reunião de emergência convocada por países europeus. Os quatro países são membros permanentes do Conselho de Segurança. Os Estados Unidos defenderam que cabe a Israel decidir “o que é necessário” para sua segurança.
O embaixador palestino na ONU, Riyad Mansour, pediu que o Conselho intervenha para impedir “um genocídio” e que avalie o plano do premiê Benjamin Netanyahu para avançar sobre a Cidade de Gaza e áreas de refugiados. Em paralelo, Netanyahu afirmou em Jerusalém que a operação começará “muito em breve”.
No debate, a representante dos EUA, Dorothy Shea, classificou como “categoricamente falso” que haja genocídio em curso. Já o representante adjunto de Israel, Jonathan Miller, disse que o país não pretende ocupar Gaza de forma permanente.
(Com Agência Brasil)