O Ministério da Defesa da Rússia anunciou neste sábado, 2, que fez a retomada e libertação do assentamento de Aleksandro-Kalinovo, localizado na República Popular de Donetsk, ação que resultou na morte de 1.250 militares ucranianos e abate de 338 drones. As informações foram divulgadas pela agência estatal de notícias Tass.
Nas últimas 24 horas, de acordo com o comunicado, houve baixa de ao menos 1.250 militares das Forças Armadas da Ucrânia. “O Grupo de Batalha Norte da Rússia aniquilou mais de 175 militares ucranianos, o Grupo de Batalha Oeste eliminou mais de 230 soldados, o Grupo de Batalha Sul aniquilou até 150 militares, o Grupo de Batalha Centro eliminou mais de 410 militares, o Grupo de Batalha Leste destruiu até 205 soldados e o Grupo de Batalha Dnepr aniquilou mais de 80”, informa a agência.
O ataque atingiu ainda 132 áreas que eram usadas para o armazenamento e implantação temporária de drones ucranianos. Com a ação, 338 drones de asa fixa foram abatidos, assim como uma bomba aérea guiada.
Ucrânia ataca refinaria russa
Também neste sábado, a Ucrânia anunciou que atingiu um refinaria e uma base aérea para drones no território russo. Um depósito de petróleo nas imediações da fronteira do país também foi atacado.
A ofensiva ocorre logo após a declaração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a ordem de posicionamento de dois submarinos nucleares “nas regiões apropriadas”.
O conflito entre os países atingiu um estágio mais crítico em fevereiro de 2022, quando tropas russas invadiram a Ucrânia. Desde então, as hostilidades escalaram e impactam civis.
Nesta sexta-feira, 1º, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky publicou um vídeo nas redes sociais afirmando que o país está disposto a avançar nas negociações para encerrar a guerra. “A Ucrânia está mais uma vez se oferecendo para ir além das negociações técnicas — não para trocar declarações, mas para realmente se reunir no nível de líderes.”