Desde o primeiro Rock in Rio, há quatro décadas, muita coisa mudou nos festivais capitaneados pela Rock World, a empresa criada por Roberto Medina, 78 anos, que colocou o Brasil no circuito das grandes atrações internacionais. Um problema recorrente, contudo, persiste: os cancelamentos de última hora de algumas das bandas. Nada que abale o sono de Roberta Medina, 47, a herdeira que está à frente do dia a dia da companhia do entretenimento. Na atual edição do The Town, a vice-presidente–executiva precisou substituir a banda inglesa Sex Pistols devido a um problema de saúde do guitarrista Steve Jones. Rapidamente, o grupo americano de punk rock melódico Bad Religion foi contratado para se apresentar no domingo 7. “Não existe cantor reserva, nem plano B. A gente contrata achando que imprevistos não vão acontecer. Quando acontece, tenta substituir”, explica Roberta.
Com reportagem de Giovanna Fraguito e Nara Boechat
Publicado em VEJA de 12 de setembro de 2025, edição nº 2961