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‘Resultado de decisões políticas’, diz ministro Wellington Dias sobre saída do Brasil do Mapa da Fome

O Brasil não faz mais parte do Mapa da Fome. O anúncio foi feito nesta segunda-feira, 28, durante a 2ª Cúpula da ONU sobre Sistemas Alimentares, realizada em Adis Abeba, capital da Etiópia. Segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), o país atingiu uma média trienal inferior a 2,5% da população em estado de subalimentação — patamar que, de acordo com os critérios da entidade, permite a retirada de uma nação do mapa.

Em coletiva de imprensa transmitida ao vivo, o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, afirmou que o resultado é consequência de medidas adotadas pelo atual governo. “Hoje é um dia histórico. Cumprimos o objetivo em apenas dois anos. A saída do Brasil do Mapa da Fome é resultado de decisões políticas, coordenadas pelo presidente Lula”, declarou.

Segundo o ministro, o avanço foi impulsionado por ações como a reestruturação do programa Bolsa Família, o apoio à agricultura familiar, a ampliação da alimentação escolar e políticas voltadas à geração de emprego e renda. “Esta é a segunda vez que o governo do presidente Lula retira o país dessa condição. A primeira foi em 2014. No entanto, a partir de 2018, o desmonte de programas sociais fez o Brasil retroceder”, disse.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, a exclusão do Brasil do Mapa da Fome se deve à queda do índice de subalimentação para menos de 2,5% da população — limite estabelecido pela FAO. Em termos comparativos, o governo afirma que a insegurança alimentar grave caiu de 8% para 1,2% entre 2022 e 2023, o que representa cerca de 14,3 milhões de pessoas a menos enfrentando fome extrema no país.

A 2ª Cúpula da ONU sobre Sistemas Alimentares  acontece de 27 a 29 de julho, em Adis Abeba. O evento reúne representantes de governos, agências multilaterais e especialistas para discutir estratégias em segurança alimentar, e inclui sessões em que os países apresentam experiências e práticas nacionais sobre seus sistemas alimentares.

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