Apesar dos esforços para mostrar que a reforma administrativa tem fôlego para avançar nos próximos meses, aliados de primeira hora do presidente da Câmara, Hugo Motta, reconhecem que o timing não ajuda e que dificilmente o texto prosperará antes das eleições de 2026.
Ponderam que o gesto de apresentar a medida oficialmente “é muito mais político do que qualquer coisa”. Há a compreensão de que é praticamente impossível votar uma medida dessa natureza com uma “eleição na porta”.
De acordo com interlocutores de Motta, a ideia é justamente colocar o assunto na mesa para que a proposta ampla “apanhe bastante e o texto vá sendo modulado”.
Com isso, a iniciativa iria ficando mais redonda para ser enfrentada a partir de 2027, logo no início da próxima legislatura.
