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Reclame AQUI revela o maior pesadelo da Black Friday 2025

A Black Friday deste ano deve ser marcada pelo medo de cair em golpes cada vez mais sofisticados. É que mostra um levantamento do Reclame AQUI, obtido com exclusividade pela VEJA Negócios. A pesquisa mostra que 76% dos consumidores chegam à data inseguros diante das fraudes 3.0,  golpes criados com inteligência artificial. E o medo tem uma razão também comprovada por outra pesquisa do Reclame Aqui: 63%  dos brasileiros admitem não saber identificar quando uma oferta é falsa. Em 2024, o número de reclamações bateu recorde: mais de 14 mil registros na plataforma.

De acordo com o estudo, a indecisão sobre comprar ou não caiu de 76% para 36% entre agosto e novembro, mas 69% dos consumidores só pretendem fechar a compra se o desconto realmente compensar. Entre os que não devem aproveitar a data, 29% dizem não acreditar nas ofertas, e 32% afirmam que o orçamento está apertado.

Mesmo mais cauteloso, o público não desistiu da data. Quatro em cada dez consumidores pretendem gastar entre R$ 1.000 e R$ 4.000, com interesse concentrado em eletrônicos, celulares, TVs e notebooks. Essas categorias que seguem inflando o tíquete médio da Black Friday. No pagamento, 55% devem recorrer ao parcelamento e 35% ao PIX, que facilita a compra, mas aumenta o risco se a oferta vier de uma página falsa.

A Black Friday de 2025 será o maior teste de segurança para o consumidor brasileiro, segundo Edu Neves, CEO do Reclame AQUI. Ele diz que a IA tem um papel duplo: otimiza a experiência, mas, nas mãos de criminosos, é uma arma poderosa. O preço continua sendo atrativo, mas a reputação é a nova moeda.

“A batalha não é mais pelo melhor preço, mas pela confiança. O consumidor chega calejado e assustado com golpes criados por IA”, diz o executivo.

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Dicas para não cair em golpes durante Black Friday

Diante do avanço dos golpes com IA, o Reclame AQUI recomenda cuidados básicos: monitorar preços antes da data, checar a reputação das lojas, desconfiar de ofertas “milagrosas”, evitar links recebidos por mensagens, confirmar se o site é seguro e usar ferramentas de verificação como o Detector de Site Confiável. A plataforma também orienta a guardar evidências da compra e evitar PIX ou boleto em lojas desconhecidas.

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