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Reag Capital deixa de ser companhia aberta após Operação Carbono Oculto

A Reag anunciou na noite de terça-feira (7) que não seria mais uma companhia aberta e portanto deixaria a bolsa. O cancelamento do registro de emissor foi aceito pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Com a decisão, a Reag Capital deixará de integrar a categoria B da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), grupo voltado a empresas que realizam emissões públicas de títulos, como debêntures e cotas de fundos de investimento. A mudança significa que a holding se tornará uma companhia de capital fechado, encerrando assim suas operações na Bolsa de Valores e deixando de estar sujeita às mesmas exigências de transparência e governança impostas às companhias abertas.

Essa movimentação acontece logo após a megaoperação Carbono Oculto, liderada pela Polícia Federal, em que a Reag Investimentos foi um dos alvos. A investigação mira em um esquema bilionário de lavagem de dinheiro em que empresas e startups da Faria Lima tenham trabalhado em conjunto com o Primeiro Comando da Capital (PCC). 

A empresa tem passado por uma grande reestruturação envolvendo venda de ativos e até mesmo a saída de João Carlos Mansur, fundador da Reag que renunciou após a operação.  

Relembre o caso

Em agosto deste ano foram cumpridos aproximadamente 350 mandados de busca e apreensão em oito estados: São Paulo, Espírito Santo, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Rio de Janeiro e Santa Catarina. Entre os alvos estavam pessoas físicas e jurídicas, incluindo empresas ligadas ao mercado financeiro. 

A Reag foi uma das empresas mencionadas nas investigações que motivaram mandados de busca e apreensão em seus endereços. Desde então, a holding tem se esforçado para reforçar sua independência e afirmar que mantém suas operações dentro da legalidade, tentando se distanciar das suspeitas que atingiram parte do setor financeiro investigado.

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