Líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante, não escondia a insatisfação por não ter conseguido emplacar a equiparação das organizações criminosas com grupos terroristas no texto do PL Antifacção, aprovado ontem pelos deputados.
“Queria ganhar de goleada, não queria 1×0”, destacou Sóstenes ao Radar ao reclamar da decisão do presidente da Casa, Hugo Motta, de não permitir a apreciação do destaque do PL que buscava incluir a equiparação na lei.
Nos bastidores, outras lideranças do PL não economizavam nas críticas ao presidente da Casa, que, em sua avaliação, articulou para que a derrota imposta ao governo Lula “fosse menor do que poderia ser”.
A leitura de bolsonaristas é que “faltou pulso firme e coragem” para aprovar um texto que desagradasse o Executivo.