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Quatro pessoas são presas por falsificar bebida em São Paulo

Quatro pessoas foram presas suspeitas de falsificar e comercializar bebidas adulteradas no estado de São Paulo. São dois homens, que são irmãos, presos no Campo Limpo, na zona sul da capital, e duas mulheres em Dobrada (cerca de 50 quilômetros de Araraquara). As prisões fazem parte de um contexto de aumento da fiscalização do comércio de bebidas alcoólicas devido à escalada de suspeitas de intoxicação por metanol.

Segundo dados do Ministério da Saúde, há 41 casos sendo investigados em todo o Brasil, sendo 37 em São Paulo. Seis casos foram fatais, mas apenas um já tem laudo do IML confirmando que a causa da morte foi a intoxicação pelo combustível. Dentro desse número (41), quatro casos foram registrados no estado do Pernambuco.

As quatro prisões aconteceram na quarta-feira, 1º, mas foram divulgadas pelas autoridades de segurança apenas nesta quinta, 2. No caso dos dois irmãos, um deles já tinha passagens policiais por adulteração de bebidas. A Polícia recebeu uma denúncia anônima e, em um endereço ligado aos dois no bairro do Campo Limpo, apreendeu cerca de 1.800 lacres e tampas de garrafas de uísque, tanto de marcas nacionais quanto importadas. Os dois envasavam bebida de qualidade inferior ou feita artesanalmente dentro dessas embalagens, vendendo-as como se fossem produtos originais.

Já as duas mulheres (uma de 23 e a outra de 34 anos) tinham, dentro do carro em que estavam dirigindo, 160 garrafas de uísque falsificado e 97 rótulos de bebidas, tudo sem nota fiscal. Segundo a Polícia, elas compravam os produtos adulterados na capital e vendiam no interior do estado. Elas foram presas em flagrante no quilômetro 310 da rodovia SP-326.

Além dessas quatro prisões, na terça-feira, 30, a Polícia Civil desmanchou uma fábrica clandestina de bebibas alcoólicas em Americana, no interior do estado. Duas pessoas foram presas e mais de 17 mil garrafas de produtos falsificados foram apreendidas. Ao todo, as operações feitas este ano contra esquemas de falsificação de bebidas já apreenderam 178 mil garrafas (128 mil apenas em Barurei nesta quarta) e seis estabelecimentos comerciais foram interditados.

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Fiscalização federal

Assim como as autoridades estaduais estão empenhadas em investigar os casos de falsificação, na terça o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, anunciou o ingresso das forças federais também, não descartando a possibilidade de participação do PCC nos casos.

Nesta quinta, a Polícia Federal e agentes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) fizeram operações em fábricas localizadas em Sorocaba e na Grande São Paulo para apreender amostras de bebidas. Elas passarão por análises laboratoriais, que podem ou não apontar indícios de contaminação por metanol.

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