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Quando é que esse tal de Copom vai ajudar meu bolso?

Calma: senta, respira… e espera. A resposta curta é: não agora. A longa? Juros levam tempo para escorrer pela economia e chegar à vida real — a maioria dos economistas fala em seis meses até aparecer algum alívio na ponta. Enquanto isso, a partir de hoje o Copom entra em modo silêncio: porta fechada e celulares desligados.

O drama — o verdadeiro — não é a Selic que deve ser mantida em 15% ao ano, é o comunicado. É ali, na escolha das palavras, que o Banco Central sinaliza o futuro: se prepara terreno para cortes, se segura por mais tempo ou se joga um balde de água fria no mercado. Thiago Celestine, economista e sócio da DOM Investimentos, está na ala dos que acreditam num leve ajuste de linguagem: “O Banco Central deve dar uma aliviada no tom. As expectativas de inflação estão dando margem para, aos poucos, indicar quando começa uma política monetária mais expansionista. Mas a gente não acredita que esse corte venha ainda em 2025.”

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André Galhardo, economista da Análise Investimentos, acredita que já há espaço técnico para um corte esta semana. Mas admite que isso é quase ficção científica, “considerando que o BC não deu nenhuma pista de que isso poderia acontecer.”

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O brasileiro por sua vez olha tudo, paga juros de cartão, parcela no carnê e faz a pergunta que não sai da cabeça:

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“Tá bom, mas quando é que esse tal de Copom vai chegar na minha vida real?”

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Por enquanto, a resposta é curta e nada poética:
não é nesta quarta-feira.

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