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Protagonistas de ‘Gênio dos desejos’ concedem entrevista a VEJA

O Gênio dos Desejos, que estreia mundialmente nesta sexta-feira, 3, na Netflix, é uma receita nova de k-drama que promete seduzir espectadores. Reúne protagonistas estrelados, fantasia, ambiguidade moral e muitos efeitos visuais. Escrita pela famosa roteirista Kim Eun-sook (The Glory, Goblin), a série pode se tornar um marco do gênero romântico e fantástico sul-coreano. Na trama, Kim Woo-bin interpreta um gênio, que desperta após mil anos de sono e se vê diante de sua nova mestra, Ga-young, vivida por Bae Suzy, uma jovem sem sentimentos e enigmática. Presos por três desejos e uma aposta, os dois iniciam uma relação marcada por conflitos, ironia e tensão romântica. Com uma interação ágil, o diálogo do drama sul-coreano é rápido, um toma lá, dá cá.

Em treze capítulos, a protagonista quebra estereótipos femininos de fragilidade. A personagem tem, inclusive, traços de psicopatia. Ga-young é salva pela avó, que a obriga ter uma rotina com regras inflexíveis. O gênio, chamado também de “Ibles” (No islamismo, Iblis é uma figura associada ao mal), apesar do caráter dúbio, é mais sentimental do que a sua mestra. Mesmo assim, ele quer provar que os humanos são corruptíveis. Na série, além da referência da história do “Gênio da lâmpada” (figura difundida pela Disney em sua animação de 1992 e inspirada em uma das histórias do clássico As Mil e Uma Noites), em alguns momentos, percebe-se outras alusões a títulos famosos, como Família Addams. Em uma das cenas, a mão do gênio é cortada e ganha vida própria como a Thing, a mãozinha mais famosa da família de monstros.

Em entrevista à coluna Giro pelo Oriente, de VEJA, Kim Woo-bin revela a sua maior aspiração no momento: “Desejo que a gente possa conhecer os fãs brasileiros um dia. Também quero saúde a todos. Vejo vocês na Netflix.”

Já Bae Suzy complementa: “Espero que vocês gostem muito da série.”

Mesmo em cenas consideradas tristes, os atores dizem que houve vários momentos de descontração e boas risadas. Suzy, em coletiva de imprensa em Gangnam-gu, Seul, afirmou que o roteiro é incrivelmente novo e fresco:

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“Foi tão divertido! Meu personagem, que não tem emoções devido ao transtorno de personalidade antissocial, parecia muito atraente para mim. Ga-young é uma psicopata que vive uma vida moldada pelo aprendizado mecânico e pelo calor de sua avó e dos moradores do vilarejo. Em outras palavras, os psicopatas são frequentemente retratados como assustadores ou criminosos, mas Ga-young vive de acordo com suas próprias regras e rotinas, o que, no final, a faz viver de uma maneira mais justa.”

Kim Woo-bin e Bae Suzy se reencontram nas telas depois de nove anos do k-drama Paixão Incontrolável, sucesso exibido na Netflix. Os personagens deles, que trocam insultos e até se empurram de alturas, apaixonam-se e dançam uma valsa através do tempo e do espaço. Kim Woo-bin, recentemente, descreveu o seu papel:

“O Gênio é um personagem com muitos lados. Ele pode ser alegre e forte, às vezes cruel e assustador, mas também trivial e, à sua maneira, até um pouco cativante. Ele pode parecer humano, mas não é, então pensei muito em fazê-lo se sentir estranho, desajeitado e excêntrico de alguma forma.”

A série conta com um elenco de peso: Ahn Eun-jin (Hospital Playlist) interpreta Mi-joo; Noh Sang-hyun (Pachinko) vive Soo-hyun, o “Anjo da Morte” que confronta o gênio após cerca de mil anos. O elenco também inclui Ko Kyu-pil (The Roundup: No Way Out) como assistente do Gênio, uma fera espiritual em forma de onça que vive como humano, e Lee Joo-young (The 8 Show) como Min-ji, a única amiga de Ka-young. Vale maratonar!

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