A Associação Brasileira das Desenvolvedoras de Jogos Digitais (Abragames) anunciou o lançamento da Brazil Games Accelerator, uma aceleradora focada na internacionalização de estúdios brasileiros de games. A iniciativa, criada em parceria estratégica com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), ligada ao governo federal, visa fortalecer a presença do Brasil no cenário global de jogos, impulsionando a competitividade, a sustentabilidade e a visibilidade dos estúdios nacionais.
O programa de aceleração, que prevê investimentos de 1,2 milhão de reais ao longo de sua duração, é mais um passo no esforço conjunto realizado pelas duas instituições por meio do Projeto Setorial Brazil Games, que trabalha para ampliar a presença internacional, fomentar novos negócios e fortalecer a imagem do país como um polo global de desenvolvimento de jogos digitais.
As inscrições para o ciclo 2026 da Brazil Games Accelerator serão abertas em breve no site oficial da iniciativa.
Estrutura do programa
O ciclo 2026 da Brazil Games Accelerator terá uma duração de oito meses. Sob a direção de Michele Weber, o programa foi concebido para estúdios em estágios mais maduros de operação, especialmente aqueles em fase inicial de consolidação ou com alto potencial de crescimento, diferente de iniciativas voltadas a desenvolvedores iniciantes.
O modelo adotado é um funil de aceleração em etapas, o que permite que um grande número de estúdios receba suporte inicial, enquanto os recursos mais robustos são direcionados aos projetos que demonstrem maior potencial de sucesso internacional. O objetivo principal é preparar os estúdios nacionais para competir, exportar e atrair investimentos em um dos setores mais dinâmicos da economia criativa mundial.
Durante os oito meses, os estúdios selecionados terão acesso a um programa robusto para ampliar sua maturidade de negócios, preparando estratégias de expansão internacional e facilitando conexões com o mercado global.
A aceleradora foi pensada para atender tanto estúdios que buscam seu primeiro lançamento comercial sustentável quanto aqueles que estão prontos para escalar globalmente, visando criar uma comunidade colaborativa. Para se inscreverem, os estúdios devem ser brasileiros e formalizados, com projetos de entretenimento de propriedade intelectual própria. Empresas que atuam exclusivamente com serviços terceirizados (outsourcing) ou que não possuam CNPJ registrado no Brasil não são elegíveis.
