Ao completar dez anos de uma trajetória marcada por crescimento exponencial, eficiência e inovação, a PRIO, maior empresa independente de óleo e gás do Brasil, dá um passo além: a criação do Instituto PRIO, organização sem fins lucrativos com foco exclusivo em impacto socioambiental estruturado, duradouro e mensurável.
A iniciativa consolida uma atuação que a companhia desenvolve de forma consistente ao longo dos anos, especialmente nos territórios sob influência da Bacia de Campos (RJ), onde estão localizados todos os seus seis ativos. Só em 2024, a PRIO investiu mais de 130 milhões de reais em projetos ambientais, com destaque para iniciativas de educação ambiental, capacitação de comunidades pesqueiras, economia do mar e conservação da biodiversidade.
Criado com governança própria, o Instituto PRIO nasce com o propósito de estruturar e ampliar esse ecossistema de impacto. A ideia é transformar boas iniciativas já apoiadas pela companhia em programas de maior escala, com foco técnico, monitoramento de resultados e continuidade.
“A criação do Instituto PRIO é um passo natural dentro da nossa estratégia. Já temos histórico de atuação em educação ambiental, inclusão produtiva e regeneração. Agora damos estrutura e escala a esse trabalho, com método, parceiros e visão de longo prazo”, afirma Francisco Bulhões, gerente de Relações Institucionais da PRIO.
O instituto inicia suas atividades a partir de programas já conduzidos pela companhia, como o Mar Atento, que prepara e engaja pescadores para atuar em situações de emergência. Também será lançada uma chamada de editais técnicos para selecionar iniciativas e dar continuidade às que estão em andamento.
“Essa ação nasce de uma consciência profunda sobre o impacto que a nossa atividade pode gerar e, mais do que isso, da responsabilidade de transformar esse impacto em valor real para as pessoas. Queremos ir além do que é obrigatório. Nossa proposta é desenvolver iniciativas que fortaleçam as comunidades onde atuamos e promovam soluções sustentáveis, conectadas com o nosso território e com quem vive nele”, afirma Leandro Brandão, gerente de Sustentabilidade da PRIO.
Com foco inicial no estado do Rio de Janeiro, o instituto atuará sobre pilares como educação ambiental, maricultura, economia do mar, reciclagem de resíduos, turismo de base comunitária e biodiversidade. Projetos como o Marulho, que transforma redes de pesca descartadas em artesanato e renda, e a Brigada Mirim Ecológica da Ilha Grande, voltada à formação de jovens agentes ambientais, são exemplos de ações que agora poderão ser ampliadas dentro da nova estrutura institucional.
O Instituto PRIO se soma a um conjunto de iniciativas sustentáveis da empresa. Em 2024, a PRIO implementou o programa Aterro Zero, atingindo 99% de reaproveitamento de resíduos offshore. Toda a operação é monitorada, do descarte ao destino final. A companhia também adota medidas rigorosas para o uso da água do mar, evitando estresse hídrico, e desenvolve estratégias de mitigação climática de curto, médio e longo prazo, incluindo melhorias operacionais que já resultaram em uma redução de 20% nas emissões de CO₂.
“Sustentabilidade para a PRIO não é discurso. É prática e compromisso. O instituto nasce para dar ainda mais consistência ao nosso papel como agente de transformação”, reforça Bulhões.
Mais do que criar um novo CNPJ, a PRIO institui um mecanismo de geração de valor socioambiental com visão sistêmica e legado. Um espaço onde ciência, comunidades e território se conectam. Um movimento que começa com uma gota, mas reverbera como onda — do alto mar à sociedade.
