Depois de sete meses com estações bem definidas, o tempo de virar de cabeça para baixo. Mas nada está realmente definido. A Organização Mundial Meteorológica (WMO) emitiu um alerta sobre a possibilidade de 55% de chances do La Niña dar as caras entre setembro e novembro. Fenômeno climático-oceânico, caracterizado pelo resfriamento de 2°C a 4°C das águas do Oceânico Pacífico, que começa na sua região equatorial. Ele começa na região equatorial e provoca alterações na circulação atmosférica, mudando as correntes marítimas. No Brasil, traz mais chuva, no Norte e no Nordeste, e mais seca e calor no Sul. No Sudeste e Centro-Oeste os impactos variam e são incertos.
Mas a previsão pode ser outra, segundo o WMO, no lugar de La Niña pode se desenvolver o El Niño, quem tem como característica elevar a temperatura das águas do Pacífico. Como o fenômeno é inverso, se isso acontecer, no Norte e Nordeste, a seca se instala, o Sul passa a ser palco de chuvas intensas e há ondas de calor por todo o país.
De acordo com Humberto Barbosa, fundador do Laboratório Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites (Lapis), as temperaturas já estão 2°C acima da média e há fortes indícios de o La Niña se estabelecer. No período de setembro e novembro, as imagens da agência nacional preveem a passagem da condição de neutralidade do El Niño Oscilação Sul para a chegada do La Niña que vai gerar algumas anomalias incomuns no clima.
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