Preso há vinte dias na PF, Jair Bolsonaro estaria, segundo aliados, ainda mais atormentado do que estava quando derreteu a tornozeleira na prisão domiciliar, num início de madrugada de novembro.
O ex-presidente, por esses relatos, estaria certo de que seu destino é a morte na prisão, no caso, o confortável quarto destinado a ele pela Polícia Federal em Brasília.
O maior medo de Bolsonaro, segundo aliados, é ser envenenado por seus “inimigos”, ironicamente, o mesmo método escolhido pelos militares que elaboraram um plano para matar Lula e Geraldo Alckmin em 2022.
Por causa dessa desconfiança permanente, Bolsonaro recusou a comida servida na Polícia Federal e, com a autorização de Alexandre de Moraes, do STF, só come o que sua defesa leva ao cárcere.
Apesar da condição duvidosa, o ex-presidente segue tomando decisões que influenciam a direita. A última foi escolher Flávio Bolsonaro para representar o clã nas urnas em 2026.