A presidente do Superior Tribunal Militar, Maria Elizabeth Rocha, pediu perdão aos mortos, desaparecidos e torturados do regime militar, estendendo o gesto aos familiares, no ato interreligioso que lembrou o assassinato do jornalista Vladimir Herzog.
O ato é histórico.
Essa é a primeira vez que um chefe da Justiça Militar – cargo ligado à cúpula das Forças Armadas – pede desculpas pela violência e a repressão do estado brasileiro contra civis durante o regime militar, entre 1964 e 1985.
Maria Elizabeth Rocha pediu perdão ainda pelos erros judiciais cometidos nos processos contras os opositores da ditadura.
(Essa matéria está sendo atualizada)